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O mau exemplo que vem de cima

A repercussão negativa da promoção de procuradores da Advocacia Geral da União, que foi entendida como uma forma de burlar a decisão do governo de congelar os salários dos servidores públicos, teve efeito devastador também no governo. A portaria, do dia 18 de setembro, elevava 92% dos 606 procuradores federais à categoria especial da PGF, o topo da carreira, que tem salário de R$ 27,3 mil. O procurador-geral federal, Leonardo Silva Lima Fernandes (foto), suspendeu a promoção. Fernandes atendeu a pedido do coordenador-geral de pessoal da PGF, Watson Monteiro Oliveira. Em ofício enviado ao chefe ontem, Oliveira disse que, “tendo presente os questionamentos suscitados com a publicação do referido ato, e com fulcro no poder geral de cautela da Administração, é recomendável que os efeitos da referida portaria sejam suspensos”.

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