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Economia e agora?

Um ano após a primeira edição, o Conexão Empresarial abre espaço para mais um evento “economia e agora?  São dois dias de discussão da situação política e econômica brasileira, que busca se recuperar dos estragos causados pela pandemia da Covid-19. Os diretores da VB Comunicação, Gustavo e Paulo Cesar Oliveira conduziram o debate, que foi iniciado ontem com a participação do vice-governador, Paulo Brant (foto). O evento continua hoje, de 17h às 21h e tem o apoio do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, Anglo American, Drogaria Araujo, Atlântico-Instituto de Ação e Cidadania, Fiat, Líder Aviação, Rede Mater Dei, RC Consultores, Sebrae Nacional e Usiminas.  Link Sympla: https://www.sympla.com.br/economia-e-agora —2-edicao__1413568  Toda programação do Economia e agora? pode ser acessada pelo Canal  Viver Brasil no YouTube.  

Economia em recuperação   

Economista por formação, Paulo Brant, entende que vivemos no Brasil, uma economia em recuperação, em função da situação de anormalidade dos últimos meses. A economia está retomando. A inflação ultrapassa dois dígitos e para ele, isso é uma preocupação. “Certamente, em 2022 teremos um crescimento muito baixo, mas a notícia boa, muito provavelmente a nova variante da Covid não terá impacto importante na economia. O Brasil está com parcela significativa da população vacinada e com isso, os reflexos serão menores”. Em curto prazo, o crescimento, segundo ele, será modesto. Por ser um ano da política, devido as eleições, será uma oportunidade de discutir o as carências do país, como desigualdade, carência de infraestrutura e outros problemas. Brant afirma que vivemos período de estagnação que dura pelo menos 40 anos. Nesse período, tivemos um crescimento abaixo do crescimento mundial e essa questão deverá ser colocada na discussão nacional. Isso porque, no seu entendimento, o Brasil tem mais vantagens do que os outros países. “O importante é que a temática do desenvolvimento econômico do país seja colocada nesse debate”. Além disso ele entende que o próximo presidente precisa ter uma maioria “orgânica” para que ele tome as medidas necessárias para o país. O setor produtivo só vai entrar em áreas rentáveis, atraentes para obter o retorno do capital, mas ele lembra que há várias ações que não dependem do governo. Brant reclama também da falta de planejamento do governo, que não pensa no país. Ao contrário, ele disse que está ocorrendo uma desconstrução do planejamento de longo prazo no país. “O Brasil tem problemas complexos, de longo prazo, e não é possível tratá-los com ações de curto prazo”.   

Atritos atrapalham   

Os poderes no Brasil se atrapalham, no entendimento de Paulo Brant. Cita o exemplo que acontece em Minas Gerais, onde ele disse que “temos um bom governo, correto, mas seria bem melhor se tivesse uma relação mais orgânica com a Assembleia Legislativa”, e com isso, ele disse que temos matérias importantes que o governo não consegue aprovar. Ainda assim, entende que ocorreram avanços importantes no Estado. Um ponto importante desse governo foi o resgate no relacionamento com os servidores públicos do Estado e o ajuste das contas. Outro aspecto importante foi a atração de investimentos. Paulo Brant acredita que ao resgatar a credibilidade no relacionamento republicano com as empresas, acabou atraindo mais investimentos. Os investimentos públicos acabaram prejudicados em função da situação financeira do estado.   

Situação indefinida   

Politicamente a sua situação ainda está indefinida, segundo Brant. Ele deixou o Novo para se filiar ao PSDB e o partido, que perdeu força nos últimos anos, está vivendo um momento especial. A realização das prévias foi importante, principalmente no final, com os três que disputaram a indicaç para a disputa à presidência da República posando juntos, em uma demonstração de unidade. O projeto agora, segundo ele, é a candidatura de João Doria. Brant disse que aguarda a definição dos rumos do partido, para também definir o rumo que vai tomar. Brant disse que votou no governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, mas reconhece o governo excepcional de Doria em São Paulo.  (Foto reprodução internet) 

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