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Indústria forte impulsiona economia

O caminho do desenvolvimento é o que praticamente todos os municípios buscam para apagar os estragos causados pela pandemia do coronavírus. Ibrahim Kallas (foto), vice-presidente da Associação Comercial de Pouso Alegre, disse na live do Fórum de Minas, que a cidade está estrategicamente localizada entre Belo Horizonte, São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, e pronta para a atração de investimentos. A cidade segundo ele, tem um polo industrial significativo e uma população móvel, que engloba os municípios da região, em aproximadamente 600 mil pessoas. Com a vocação empreendedora, Pouso Alegre é uma cidade persistente, segundo ele. A restrição do comércio e as dificuldades que os empresários estão passando durante a pandemia, uniu os setores para ajudar a passar as empresas para o comércio online para superar a crise. Algumas poucas não resistiram e fecharam as portas, mas a maioria conseguiu crescer, e fazer contratações de funcionários acima da média. O comércio ligado às cidades vizinhas, também permitiu que a economia continuasse ativa. Mas a malha viária é considerada o grande gargalo da região e esta é uma reclamação comum entre prefeitos e representantes das entidades empresariais que participaram do Fórum de Minas desta quarta-feira.

Recuperando-se da pandemia

Juiz de Fora, como grande polo da Zona da Mata, sofreu fortemente com a pandemia, segundo o presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora, Aloísio Barbosa. Sua localização entre Rio, São Paulo e Belo Horizonte, faz com que a cidade atraia grandes empresas, segundo Aloísio Barbosa. No segundo semestre ele acredita que a cidade conseguirá avançar, principalmente devido a alguns fatores, como a Universidade Federal . Mas ele reclama que há uma carência de crédito, principalmente para uma cidade que tem como pontos fortes da economia o comércio e o serviço. O crescimento do comércio online também mexeu com a economia local e se tornou um problema para as lojas de rua. Por isso, a preocupação em se buscar soluções para valorizar estes estabelecimentos Aloísio Barbosa disse que também tem lutado para criar o parque tecnológico para atrair novas empresas e manter na cidade os talentos formados na universidade, já que a tendência é a de que eles saiam em busca de melhores oportunidades.

Extrema

O Sul de Minas é uma região densamente industrializada, segundo o vice-presidente da FIEMG Regional Sul de Pouso Alegre, Sebastião Teixeira, que agrega ao PIB R$ 14,7 bilhões. Extrema é um exemplo de industrialização. A cidade atraiu tantas empresas por estar na divisa de Minas com São Paulo e às margens da BR-381, que é difícil superá-la. Extrema não tem mais mão de obra para as empresas. Atualmente são mais de 40 ônibus que chegam nas indústrias com trabalhadores de outras localidades. Esse crescimento de Extrema também tem ajudado as cidades mais próximas a passarem por esse processo de industrialização. São cidades bem estruturadas, segundo Sebastião Teixeira, e que estão se beneficiando com o reflexo do avanço da industrialização de Extrema. Os números mostram como o Sul de Minas se desenvolveu. Só a arrecadação de ICMS chega a R$ 4,5 bilhão na região. As exportações atingem US$ 495 milhões e a indústria participa na importação com US$ 2,5 bilhão. As exportações estão concentradas setor automotivo, café e carne bovina. Mesmo com a grande industrialização, Sebastião Teixeira pondera que as micro e pequenas empresas são o sustentáculo dos municípios. O potencial da região é muito grande e Teixeira diz que a FIEMG tem ajudado na formação profissional, sendo esse o foco em todas as regionais da Federação das Indústrias. Durante a pandemia, ele disse que a entidade agiu fortemente na doação de equipamentos para os hospitais de campanha.

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