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Confins, um aeroporto estratégico

Localizado em uma região privilegiada, com acesso de conexão com qualquer lugar do Brasil e do mundo, por meio de 47 destinos, tornam o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte estratégico para qualquer empresa. Além disso, o presidente da BH Airport, Marcos Brandão (foto), lembra que o aeroporto está interligado a outras centenas de destinos na América do Sul, Europa, Estados Unidos e Panamá. Aliado a essas conexões, a BH Airport construiu uma infraestrutura que tem atraído empresas para o aeroporto indústria, uma das apostas do governo para o desenvolvimento regional. Mas Marcos Brandão fala que esse é um projeto bem mais amplo, ligado à tecnologia e a inovação.

 

Há alguns anos, houve uma expectativa muito grande de atrair empresas para o entorno do Aeroporto com os investimentos no aeroporto indústria. Como está o andamento desse projeto?

É verdade. Foram anos de discussão a respeito da importância do aeroporto indústria para o desenvolvimento regional. Porém, após todos esses anos, acreditamos que o momento não poderia ser mais oportuno para o início dessa operação em Minas Gerais. Esse projeto tem uma relação direta com o advento da globalização, onde a conectividade entre os lugares e as pessoas está intimamente atrelada à inovação e ao desenvolvimento tecnológico. E a aviação civil possui papel fundamental, haja vista a sua constante evolução para atender as demandas do mundo contemporâneo, contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico. E é por isso que, durante o último ano, nos colocamos o objetivo de estudar e atuar de forma contundente para entender os requisitos e obrigações para assegurar a aprovação desse projeto, junto à Receita Federal. Neste momento, estamos na fase final de aprovação de todos os processos de governança, gestão e tecnologia necessárias para assegurar a integralidade dos objetivos desse projeto. O intuito é oferecer às empresas que aqui se instalarem as melhores soluções e apoio neste desafio de torná-las mais eficientes, do ponto de vista da gestão fiscal e logística, condições que serão oferecidas pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em parceria com as mesmas.

 

Que empresas têm demonstrado interesse em investir, atraídas pelo aeroporto indústria?

Empresas brasileiras das áreas de tecnologia e de alto valor agregado, com objetivos estratégicos de fortalecerem sua atuação no mercado internacional. Também empresas internacionais com operação no Brasil, com a intenção de fortalecer sua atuação nas Américas do Sul e Latina.

 

O regime especial de importação e exportação é um atrativo importante para trazer empresas para o entorno do aeroporto?

Correto, mas o projeto tem uma amplitude maior do que apenas tomar os benefícios fiscais oferecidos pelo projeto, que já se tornaram comuns no Brasil. Entendemos que o grande diferencial competitivo que o aeroporto indústria oferecerá às empresas que objetivam fortalecer sua presença no mercado nacional ou às empresas brasileiras que anseiam por expandir suas operações internacionalmente, está atrelado à facilidade de conexão com qualquer lugar do Brasil e do Mundo, por meio dos 47 destinos oferecidos pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte e outras centenas de destinos na América do Sul, Europa, Estados Unidos e Panamá oferecidos a título de conexão nos atuais destinos internacionais existentes a partir do nosso aeroporto.

 

Há uma cobrança generalizada em relação a uma maior estabilidade jurídica para se investir no país. O governo caminha para permitir essa segurança para atração de novos investimentos?

Acredito que ainda somos muito jovens nesta relação do governo com a iniciativa privada, no contexto das privatizações e concessões. Mas temos percebido uma grande evolução nesta curva de aprendizado de ambos, durante os últimos anos, particularmente tenho percebido um grande interesse dos órgãos reguladores em discutir as questões técnicas e contratuais com mais profundidade e com a importância que o tema requer. Estou seguro de que o governo caminha para fortalecer a atração de novos investidores, por meio da consolidação de processos jurídicos mais robustos e com visão de longo prazo, inclusive temos observado esta tendência nos últimos leilões de aeroportos.

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