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Oposição busca o tom dos discursos

Os deputados que fazem parte da oposição estão tentando encontrar o tom exato e a melhor forma de trabalhar no Plenário e nas comissões técnicas. Para o líder da Minoria, deputado Gustavo Valadares (PSDB) (foto), esse tem sido um cansativo aprendizado. Mas ele lembra que não adianta apenas ter um discurso bonito para estar na oposição. É preciso responsabilidade.

 

Como foi a transição de governo para oposição. O que a oposição aprendeu em 2015?

Aprendemos que não adianta discurso bonito. É preciso ter responsabilidade. Aprendemos que os mineiros já têm consciência de que aquilo que foi prometido na campanha não se tornou realidade, que houve um estelionato eleitoral. Minas perdeu muito, em 2015, daquilo que evoluiu ao longo de 12 anos,. Boa parte do que avançou, regrediu ao longo deste ano. Não houve quase nenhum investimento em várias regiões do estado em segurança, saúde e educação, em infraestrutura. No final do primeiro ano de governo Pimentel, os mineiros já estão arrependidos da escolha que fizeram.

 

Como foi o andamento dos trabalhos na Assembleia Legislativa?

Foi um ano trabalhoso. Particularmente para mim, foi um ano de muito trabalho, cansativo. O governo nos deu muito trabalho por conta dos equívocos, das mentiras do pouco que fizeram e das bobagens que andaram fazendo. Foi um ano de muito trabalho. Fomos eleitos para ser oposição a esse governo do PT e estamos fazendo o nosso papel.

 

O ano de 2016 será um ano eleitoral. Como será o andamento dos trabalhos?

Já passei por três eleições municipais aqui, durante os três primeiros mandatos. É possível conciliar.  A Assembleia concentra os trabalhos às terças, quartas e quintas-feiras e isso vai continuar acontecendo. Quando acontece alguma interferência é quando os deputados estão envolvidos com as suas reeleições.

 

Os deputados quando eram da base de governo, tinham a liberação das emendas fácil. Na oposição tiveram problema?

Foi mais complicado. É natural. Enquanto governo se tinha mais acesso, tinha melhor relacionamento, era natural que as coisas ocorressem com mais celeridade. Não que não seja direito dos deputados. Nós temos batalhado para mostrar e, nesse ponto o governo tem sido sensível, que as emendas são um direito de todos os deputados da Assembleia. Mas que é muito mais difícil do que quando era governo, isso é.

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