Estudo da Associação Americana do Coração (AHA, do nome em inglês “American Heart Association”), divulgado no 23º Congresso Brasileiro de Hipertensão, encerrado no último sábado (15), no Rio de Janeiro, revela que, entre 2001 e 2011, a taxa de morte por hipertensão subiu 13,2% em mais de 190 países, inclusive o Brasil. O congresso é promovido pela Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH). Diretora da SBH, Frida Plavnik (foto) informou à Agência Brasil, do Governo Federal, que a atualização estatística da AHA indica que a mortalidade por doença hipertensiva aumentou na avaliação global, apesar de ter havido no período pesquisado uma redução de 30,8% na mortalidade cardiovascular. De acordo com a médica, o estudo destaca a necessidade de se aumentar a prevenção à doença hipertensiva. O Brasil ocupa a sexta posição no ranking, com 552 mortes por cada 100 mil pessoas, a Rússia lidera, com 1.639 mortes entre 100 mil pessoas. A revisão dos estudos no Brasil mostra que a hipertensão arterial atinge 30% da população adulta do país, o que significa que um em cada três brasileiros tem pressão alta. Segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), a hipertensão arterial responde por 9,4 milhões de mortes no mundo. A expectativa é que, em 2015, o mundo terá 1,6 bilhão de pacientes hipertensos.
Aumenta o número de mortes por hipertensão
