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Energia fotovoltaica é tema de debate na ALMG

A discussão do desenvolvimento e o uso da energia fotovoltaica e a criação de uma agência estadual de energia elétrica, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, ontem (10) acabou levantando questões que inibem o avanço desta tecnologia. O presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia, Nelson Fonseca Leite, reclama da fórmula usada pelo estado que, para ele, penaliza as empresas. O Confaz está tentando encontrar um caminho que satisfaça o governo e as distribuidoras para corrigir as atuais distorções. Para Nelson Fonseca, o modelo tarifário brasileiro precisa ser revisto para que os consumidores não sejam penalizados. Além disso, cobrou uma linha de crédito para que os empresários tenham condições de investir, já que atualmente não existe nenhuma para atender o setor.

O presidente da Cemig, Mauro Borges Lemos, por sua vez, entende que outro desafio que o setor energético precisa vencer é na capacitação tecnológica. Pare ele, o país corre o risco de perder espaço, caso não busque aprimorar tecnologicamente nas pesquisas, como no caso da energia fotovoltaica. Minas Gerais, por exemplo, tem forte potencial para investir nesse tipo de energia, mas depende de parcerias internacionais para avançar. “Temos muita incidência de sol, o que precisamos agora é de competência tecnológica”. Outro desafio que deve ser enfrentado, segundo Mauro Borges (foto), é o da geração em si. A tendência para o futuro é a de que a geração seja para o próprio consumo e é preciso encontrar o melhor caminho para a utilização dessa energia. A reunião foi realizada pela Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa. Participaram ainda o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, e representantes de Furnas, ANEEl e do BNDES.

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