Logo
Blog do PCO

Helvécio Magalhães tenta explicar supersalários no governo

O principal responsável pelos cortes e pela reforma administrativa do governo de Minas, Helvécio Magalhães (PT), enfrentou uma saia justa ao ser questionado sobre o pagamento de supersalários para vários secretários. Alguns auxiliares do governador Fernando Pimentel recebem até 50 mil reais, graças a gratificações e participações em conselhos das estatais mineiras, como é o caso do próprio Magalhães, que é uma das estrelas do governo Pimentel. As remunerações serão mantidas. “É importante esclarecer para a população, foi uma boa pergunta, que isso faz parte da luta política. Não faltam objetos claros de oposição na Assembleia por parte de alguns partidos ao Governo do Estado, eles ficam inventando coisas e factóides. Essa questão do salário todo mundo acompanha porque está na internet, é até um dos motivos para essa discussão. O governador Fernando Pimentel também recebe um dos piores salários do país, segundo Helvécio Magalhães (foto), que também disse que os secretários recebem aquém das suas responsabilidades. “O salário do governador é o segundo pior do Brasil. Um estado como Minas Gerais, está só depois de Pernambuco. O dos secretários é a mesma coisa, até menor. Diria que muito aquém das responsabilidades e dos desafios. E a questão das empresas é estatutário, é legal. São empresas não dependentes do Tesouro, que têm arrecadação própria e está tudo perfeitamente dentro dos seus estatutos e também na Internet. Não tem nada de supersalários. São remunerações legais, devidas e publicamente acompanhadas. Não tem nenhum exagero e isso faz parte da luta, ainda que as vezes inconveniente, está no jogo democrático”. No primeiro ano do governo de Aécio Neves, ele reduziu o seu salário e o do vice-governador pela metade. Desde então, não houve alteração no pagamento.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *