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Blog do PCO

Jogo Aberto

*O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou uma investigação sobre o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN). A decisão segue recomendação da Procuradoria Geral da República (PGR) enviada à Corte em agosto. A suspeita era de que o senador teria recebido “vantagens não contabilizadas” da Odebrecht no valor de R$ 100 mil para sua campanha ao Senado em 2010. Em parecer, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot considerou que, por ter 72 anos, Agripino (foto) teve a punição extinta, em razão da prescrição — demora entre o suposto crime e eventual denúncia. Em razão da idade, o tempo de prescrição cai de 12 para 6 anos. O inquérito, no entanto, ainda continua em tramitação para o filho do senador, o deputado Felipe Maia (DEM-RN), que teria participado da transação.

 

*O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, em nota, afirma que “se solidariza com o povo mineiro e denuncia o governo impopular e ilegítimo de Michel Temer que insiste em levar à leilão as usinas da CEMIG e, posteriormente, todo setor elétrico brasileiro”. O PT afirma ainda que “continuará nacionalmente a lutar contra a privatização do setor elétrico em MG e alerta que tal medida, além de ferir a autonomia do Estado e entregar um patrimônio público estratégico, implicará no aumento das tarifas de energia nas residências do povo brasileiro”. Os petistas se esqueceram de dizer que as mudanças na legislação que estão permitindo ao Governo Temer leiloar as usinas, foram promovidas no Governo Dilma, com o apoio da bancada do partido.

 

*O procurador da força-tarefa da Lava jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, mandou um recado à nova procuradora geral da República, Raquel Dodge. “Ninguém pode mandar dizer o que a gente faz ou deixa de fazer em Curitiba”, afirmou ele ontem, em Nova Lima, após palestra no campus da Faculdade Milton. Dallagnol destacou que a Constituição assegura aos promotores a independência funcional e que espera que a nova procuradora respeite isso: “Ninguém pode mandar no que a gente faz”. Ao admitir o fracasso das dez medidas contra a corrupção no Congresso Nacional, ele anunciou uma nova estratégia para impor aos políticos um pacote anticorrupção.
*Sem o apoio dos atuais parlamentares, o procurador disse que entidades da sociedade civil estão construindo uma campanha para que só sejam eleitos no ano que vem candidatos que se comprometam com as medidas anticorrupção.

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