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Blog do PCO

Mega investigação revela operações suspeitas de bancos internacionais 

Uma investigação internacional que envolveu mais de 400 jornalistas, de 88 países e 110 meios de comunicação, inclusive do Brasil, revela que ao menos US$ 2,09 trilhões em operações suspeitas passaram por grandes bancos internacionais.  Foram 16 meses de investigação, de análise de relatórios secretos enviados por bancos à Fincen, agência dos Estados Unidos, que atua contra a lavagem de dinheiro. Parte dessas operações envolveu traficantes, terroristas, ditadores e políticos corruptos. O tesouro dos EUA detectou que ao menos R$ 18,7 milhões suspeitos do Grupo Schahin, que tem o empresário Milton Schahin (foto) como um dos donos, em transferência entre contas do grupo, além de outra operação no valor de US$ 11 milhões, totalizando US$ 29,9 milhões de suspeitos. Em abril de 2015, 3 meses depois da última transação suspeita, o grupo Schahin, formado por 36 empresas e que chegou a ter 10.000 funcionários, ingressou com um pedido de recuperação judicial na 2ª Vara de Falências de São Paulo. Os documentos do Tesouro Americano revelam como o Grupo Schahin usou offshores e empresas de fachada para esconder a fortuna. 

 

Investigações 

A análise dos jornalistas se deteve sobre transações realizadas entre 1999 e 2017 – incluindo US$ 514 bilhões de que passaram pelo JPMorgan e US$ 1,3 trilhão movimentados pelo Deutsche Bank. Também foram analisadas transações do HSBC, Standard Chartered Bank e Bank of New York Mellon. O inglês Standard Chartered, o cliente problemático não é um indivíduo, mas outro banco. E um banco que foi acusado de, conscientemente, apoiar o terrorismo ao transferir dinheiro disfarçado de doações de caridade em benefício do Hamas. No Brasil, participam do projeto ÉPOCA, a revista Piauí e o site Poder360. O resultado desse trabalho será revelado em várias entrevistas. 

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