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Primeiro Ato estreia “Três Luas” com trilha de Zeca Baleiro

Uma história narrada e cantada em poemas sobre o belo e resignado amor de Ariana por um exuberante Dionísio – o grande ausente – é o cerne do mais novo espetáculo do grupo de dança Primeiro Ato, “Três Luas”, que estreia no dia 18 de setembro (sexta), no CCBB (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários). A diretora artística Suely Machado (foto) mergulhou no universo do disco literário “Ode Descontínua e Remota Para Flauta e Oboé. De Ariana Para Dionísio”, produzido por Zeca Baleiro em parceria com a escritora e poeta Hilda Hilst. O álbum é a versão musicada do livro “Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão”, publicado em 1974, de forte maturidade poética da autora Hilda Hilst, considerado autobiográfico. Na trama, a figura feminina ocupa a posição do homem, a de poeta lírico, e expressa seu amor idealizado pela falta do amante e uma ausência de memória desse amor. O projeto de dança nasceu de uma conversa entre Suely e Zeca, amigos e parceiros cheios de afinidades artísticas. “Quando ganhei o CD do Zeca disse: ‘Eu quero fazer esse trabalho’. E imediatamente ele respondeu que eu poderia começar quando quisesse”, lembra a diretora que, após 25 anos fora dos palcos, participa de uma cena emblemática do espetáculo.

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