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Blog do PCO

Praça de guerra

Devemos observar, atentamente, dois eventos próximos. O primeiro é o movimento da CUT, dia 13, para defender a Petrobras e, por consequência, o próprio governo. O argumento é o de que a petroleira sofre ameaças de privatização, patrocinadas pelas forças da Direita, que se mobilizam para desestabilizar o país. Esse discurso, no fundo, objetiva criar uma frente de defesa do governo. Essa mesma CUT tem um discurso contra o governo, no qual enxerga o corte draconiano dos benefícios trabalhistas. De outro lado, vai às ruas defender a Petrobras e o governo. Em qual destes discursos dá para acreditar.

O grito das ruas

Já no dia 15, as redes sociais e algumas entidades promovem um mutirão nacional contra os desvios e a roubalheira e, ainda na pauta, um clamor pelo impeachment da presidente. Será uma manifestação extraordinária? As multidões deixarão seu lazer para ir às ruas, em pleno domingo? É possível que essa arregimentação tenha mais efeito junto a setores e categorias organizadas das classes médias. É provável que esse movimento se atenha às grandes cidades. Mas, sem sombra de dúvida, poderá engrossar bem mais se o evento do dia 13 gerar conflito ou balbúrdia. Ou seja, esses movimentos estarão ligados pela ação e pela reação das massas.

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