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Blog do PCO

Ajuste mal concebido. Solução teria que ser drástica

O ex-ministro da Fazenda do governo Itamar Franco e professor da Una, Paulo Haddad, analisa o ajuste na economia brasileira como mal concebido pelo governo federal. Para ele, criou-se um círculo vicioso com as medidas tomadas para controlar a inflação, com a decisão de elevar os juros e cortar os investimentos públicos. Essas medidas tomadas pelo ministro Joaquim Levy tiveram um efeito multiplicador negativo. A arrecadação cai e as despesas aumentam. Uma das alternativas para a presidente Dilma seria o de reduzir o tamanho do estado para, no máximo, 20 ministérios e cortar os programas fisiológicos. Mas sem o apoio político necessário, a presidente vai avançar pouco ou quase nada. A tendência, segundo Haddad, é a de que a economia tenha pequenos períodos de melhora, mais devido ao câmbio alto do que por uma melhora real. Com isso, “vamos viver um período muito ruim, de instabilidade política e muita insatisfação”. Paulo Haddad (foto) concorda com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de que a melhor decisão que a presidente Dilma Rousseff poderia tomar seria a de renunciar. “Ela tomaria uma posição corajosa e facilitaria uma nova composição política”.

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