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Blog do PCO

Apostas na saída de Levy

Foram abertas as apostas para ver quem acerta o tempo em que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ainda vai permanecer no governo. Levy (foto) não consegue disfarçar o descontentamento em relação as medidas que o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, vem conseguindo emplacar com a presidente Dilma. Levy defende cortes no custeio e até nos gastos obrigatórios, previstos em lei, além de reduzir ao máximo o número de novos gastos com bolsas do Fies e Ciências Sem Fronteiras e mexer nos benefícios setoriais. Barbosa, por sua vez, defendeu a apresentação do orçamento com o déficit de R$ 30,5 bilhões e para recuperar as contas do governo, defende o retorno da CPMF, medida que a presidente Dilma não gosta, mas não descarta. Além ter encontrado resistência às suas propostas, Joaquim Levy também não tem a simpatia do empresariado, que quer vê-lo pelas costas. Com a economia cada vez mais fragilizada, deputados em Brasília e em Minas Gerais abriram um banco de apostas para ver por quanto tempo o ministro consegue se manter no cargo.

 

Por enquanto perde quem apostar na saída

Após uma tumultuada quinta-feira, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, conseguiu, enfim, um arremedo de apoio da presidente Dilma Rousseff e do homem forte do seu governo, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Apelidado pela imprensa internacional de Edward Mãos de Tesoura, personagem do filme da década de 1990, devido a sua defesa por cortes nos gastos do governo, a saída de Levy era dada como certa. Os boatos fizeram o dólar subir, a bolsa cair e criou-se um clima de expectativa tal que forçou a presidente Dilma a convocá-lo para uma reunião. Após a conversa, o semblante fechado deu lugar a um discreto sorriso e ao seu lado, Aloízio Mercadante anunciou a decisão da presidente de manter o ministro da Fazenda no cargo. “Levy está na equipe, ajuda muito e vai continuar ajudando”, afirmou Mercadante, nâo tem divisões na equipe que, para ele está unida. Ele garante não existirem divergências entre Levy e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Mas além de ser um estranho entre os assessores da presidente Dilma, Levy continua sendo persona non grata entre a classe produtiva e para alguns, a sua saída é uma questão de tempo. Pouco tempo.

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