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Dirceu fica sem proteção preventiva

A Justiça Federal negou nessa sexta-feira (3) o pedido de habeas corpus preventivo apresentado na quinta-feira pelos advogados do ex-ministro José Dirceu (foto), com o objetivo de impedir uma possível prisão dele na Operação Lava Jato. O pedido foi negado pelo Tribunal Regional da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre. O habeas corpus preventivo foi solicitado após o empresário Milton Pascowitch, preso durante a Operação Lava Jato, dizer que o ex-chefe da Casa Civil recebeu propina por contratos com a Petrobras. A defesa de Dirceu alegou que ele tem colaborado com as investigações sobre o escândalo de corrupção na Petrobras e que quer evitar um “constrangimento ilegal” com uma possível prisão do ex-ministro. Segundo os advogados, na sua vida política, Dirceu “não construiu castelos, não criou impérios ou acumulou fortuna”. O juiz federal Nivaldo Brunoni, responsável pela negativa, afirmou que o fato de Dirceu ser apontado por Pascowitch na delação premiada, não significa que ele será preso preventivamente e que o “mero receio” da defesa não justifica o habeas corpus preventivo.” O fato de o paciente ser investigado e apontado no depoimento de Milton Pascowitch não resultará necessariamente na prisão processual. Até mesmo em face do registro histórico, as prisões determinadas no âmbito da ‘Lava-Jato’ estão guarnecidas por outros elementos comprobatórios do que foi afirmado por terceiros”, escreveu o juiz.

 

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