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Inflação deixa prefeitos angustiados

A inflação na casa dos 10% até o final de dezembro, como estima o Banco Central, torna a situação angustiante para as prefeituras, segundo o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (foto). Ele esteve em Belo Horizonte, ontem (17), para participar do Fórum Vida Urbana, na Associação Médica de Minas Gerais. Segundo ele, a demanda dos municípios aumenta, mas os recursos federais, dos estados e a própria arrecadação dos municípios está em queda, tornando difícil se estabelecer parâmetros. ”É uma corrosão muito forte dos orçamentos”. Além disso, Fortunati pondera que os custos não diminuem, ao contrário, a folha de pagamento cresce, o atendimento à saúde, da assistência social e da educação continuam aumentando. “Uma situação absolutamente angustiante”, reclama. O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), também prevê uma série de contratempos com o prolongamento da crise econômica e com a inflação praticamente nos dois dígitos. A prefeitura tem uma série de serviços indexados à inflação como os contratos de serviços terceirizados, aluguéis, contas de água, luz e telefone. Além dos reajustes nos salários dos servidores, que também segue a inflação. Essa situação, segundo Lacerda está fazendo com que a prefeitura reduza os gastos com custeio ao máximo e adote outras medidas, como a renegociação dos aluguéis e redução dos serviços terceirizados. No início do ano, Lacerda deve fazer alguns cortes nos cargos comissionados para adequar os gastos à receita. O crescimento da arrecadação neste ano segundo ele, foi zero e as perspectivas para o ano que vem também não são das melhores. Hoje (18), Lacerda vai receber o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) no Fórum Vida Urbana.

 

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