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Blog do PCO

Mais um passo para o rompimento da aliança

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (foto), PMDB-RJ, pela sua conta no Twitter, “agradeceu”, ontem (14) aos petistas pelas vaias e críticas que recebeu no 5º Congresso Nacional do PT no sábado (13) em Salvador. Irônico, ele afirmou que “ficaria preocupado é se fosse aplaudido lá”. “Quero agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é sinal que estou no caminho certo”, escreveu o deputado na rede social. “Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da aliança e não sei se num congresso do PMDB terão a mesma sorte” Também pelo Twitter, o parlamentar peemedebista disse que PMDB está “cansado de ser agredido pelo PT constantemente”. “É por isso que declarei ao Estadão que essa aliança não se repetirá”, escreveu em seguida, também pelo Twitter, numa referência a entrevista publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.

 

PT se preocupa com o rompimento

No encontro nacional do PT, em Salvador, onde o nome do antigo tesoureiro do partido, João Vaccari, preso na Operação Lava Jato foi aplaudido de pé, ao ser citado em discurso, militantes e dirigentes da legenda gritavam “ Fora Cunha, fora Cunha”, enquanto os convencionais votavam trechos de uma proposta que pedia o rompimento da aliança com o PMDB, dentro de um processo de revisão das alianças do PT já nas eleições de 2016. A proposta acabou sendo derrotada e foi retirada do documento final do encontro. Para derrotar os que defendiam o rompimento, os peemedebistas ligados ao governo alegaram a necessidade de se manter a governabilidade. As agressões aos peemedebistas no congresso de Salvador, deverão acirrar ainda mais os ânimos na base do governo. Dentro do PMDB cresce a corrente dos que defendem o lançamento de candidatura própria em 2018 o que, na prática, significará o rompimento da aliança desde agora.

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