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Blog do PCO

Manter a crise é colocar o país dançando à beira do abismo

As últimas correções, para baixo, feitas pelos especialistas nas projeções de crescimento do país, neste e no próximo ano, mostram que estamos, perigosamente, dançando á beira do abismo. A atividade econômica, que vinha dando sinais de reação, mostrou, em maio, que não é bem assim e que os picos de crescimento apresentados nos meses anteriores não tinham consistência para assegurar o avanço pretendido, e necessário, para atender as aspirações da população. De nada adianta o bem intencionado Henrique Meirelles brigar com os números para sustentar a tese de que não existem evidências de que a crise política influencie, de forma tão decisiva, a crise econômica. Oriundo do setor financeiro da iniciativa privada, o ministro sabe perfeitamente que esta não é uma verdade e que a tese não passa de uma tentativa de animar investidores. E que não funciona. Dinheiro não aceita desaforo, ensina a máxima popular e, por isso, nenhum empresário vai investir num ambiente assim, em que se joga os interesses do país e do povo para o lado, na tentativa de fazer prevalecer interesses pessoais e partidários. Esta briga de egos, misturada com tentativas desesperadas de fugir das garras da Justiça está inviabilizando a economia nacional. O que mais precisamos agora é gerar emprego e renda para milhões de brasileiros que não têm de onde tirar seu sustento e de sua família. E o emprego é o único vagão a ser movimentado, quando a economia retoma seu caminho. Por isso é preciso urgência na criação de um ambiente de confiança para a volta dos investimentos. A balbúrdia política, a discurseira política de falsos lideres e de mandatários que deveriam estar na cadeia, em vez de ocuparem gabinetes em todos os Poderes, só agrava a situação de agora e do futuro.

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