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Blog do PCO

Salvando a própria pele

Bem, o calendário pode até indicar que não, mas o ano político já terminou ou, com muita boa vontade, está bem próximo do final. Em se tratando de reformas estruturais, aquelas como a tributária, que o país precisa e que rama pérola no acordo do então candidato Bolsonaro, com os empresários, já é, nesta altura, assunto para o próximo governo. Com o país político sobre os palanques, não há que se pensar e inovações e aperfeiçoamento. Ninguém no Congresso, e para fazer justiça nas Assembleias e nos governos, está preocupado com outra coisa que não seja com o salvar peles. Para o Congresso assuntos não faltam para serem definidos e alguns deles até que estão nas pautas desta semana, como a PEC dos Precatórios, a transparência do nada democrático, e imoral mesmo, orçamento secreto e até questões menos fundamentais, como a aprovação ou rejeição do nome do terrivelmente evangélico André Mendonça escolhido pelo presidente Bolsonaro para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal em 12 de julho e que até hoje espera para ser sabatinado no Senado. Quem conhece o andar da carruagem da política sabe que, se agora está difícil os parlamentares e os governos- repito, de todos os níveis aprovarem medidas de impacto, muito mais ficará quando entrarmos no ano eleitoral propriamente dito. Nada de relevante se aprova no ano em que os mandatos serão disputados na urna. Quem tem esperança de mudanças, pode desistir. (Foto reprodução internet)

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