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Wadson Ribeiro defende um choque de capitalismo em BH

Convidado do Conexão Empresarial, evento promovido pela VB Comunicação, o candidato do PCdoB à prefeitura de Belo Horizonte, Wadson Ribeiro, defendeu um choque de desenvolvimento na economia da cidade. Entrevistado pelo diretor da VB, Gustavo Cesar Oliveira, o candidato do PCdoB disse que pode parecer um paradoxo, mas ele entende que é preciso um choque de capitalismo para dar espaço para praticar o socialismo, porque o socialismo jamais se dará em uma sociedade pobre. Ele disse ter plena clareza da necessidade de se desenvolver a indústria nacional, modernizar a infraestrutura, para que seja retomado o projeto de desenvolvimento da economia. A China, segundo ele, é uma explosão de iniciativa privada e nos últimos anos teve um crescimento de 8% a 9% ao ano. O Estado, segundo ele, precisa ser o indutor do desenvolvimento. Ele lembra que o único estado governado pelo PCdoB é um exemplo desse trabalho. Um professo no Maranhão recebe R$ 6.300, enquanto em Minas sofre-se para pagar um salário de R$ 2.300. Mesmo com as diferenças que o separam do governo de Jair Bolsonaro, Wadson Ribeiro disse que não teria dificuldades em dialogar com o governo federal ou com o governo de Minas. Quando terminar a eleição, se eleito, disse que irá procurar a todos para defender os interesses de Belo Horizonte. Uma coisa são as divergências política, outra é administrar, segundo ele. Wadson Ribeiro também pretende buscar o contato com a bancada federal mineira e os senadores para garantir recursos para a cidade e vai buscar viabilizar financiamentos internacionais para obras para modernizar Belo Horizonte. Ele pretende dar uma atenção especial ao turismo, focando não só na valorização dos espaços da cidade, como na formação de uma mão de obra mais adequada para atender aos turistas. A educação é outro setor em que ele pretende investir. Uma das suas prioridades será a de zerar a fila na educação infantil para crianças de zero a três anos. No transporte, uma das propostas defendidas por ele, é a de que a prefeitura financie o transporte criando um fundo municipal com recursos dos rotativos e taxas cobradas de empresas de aplicativos e permitir, com isso, a redução das passagens de R$4,50 para R$ 3,50. A cidade também tem um grave problema devido a concretização dos leitos dos rios e córregos. Será preciso mobilizar o Crea e empresas especializadas para deixar a cidade mais permeável.

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