De acordo com a presidente da Associação Brasileira do Estudo do Álcool e outras Drogas (Abead), Ana Cecília Marques (foto), a dependência é uma doença tratável e, se tratada com boas práticas, recuperam-se 60% dos dependentes, como em qualquer doença crônica como diabetes e hipertensão. “Nós já sabemos tratar o dependente com as melhores práticas disponíveis. Tratar de qualquer jeito não dá. É preciso atualizar o SUS, sem a menor dúvida, e temos os caminhos. O que é preciso fazer antes de se pensar em uma política nova para uma droga nova que a gente quer revisitar? Prevenção. Está faltando prevenção neste país”, criticou ressaltando que legalizar como medida única não é solução para o problema.