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A reforma política começou a emperrar

Paulo César de Oliveira
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Caciques do PMDB do Senado decidiram contrariar a intenção da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) de defender como prioridade para um novo mandato a votação de uma reforma política com a realização de um plebiscito. Ontem a presidente, em entrevistas à Globo e à Record, reafirmou o compromisso com a reforma. O líder do PMDB do Senado, Eunício Oliveira (CE), e o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmaram nessa segunda-feira serem favoráveis à aprovação da reforma, mas por meio de um referendo. “O Congresso pode fazer a reforma e, ao fazê-la, tem 30 dias para aprovar um referendo”, afirmou o líder do PMDB, em entrevista ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real. O senador defende não ser preciso esperar o novo Congresso tomar posse, em fevereiro de 2015, para se discutir e votar as eventuais mudanças. “Quem define eleição no Brasil são as resoluções eleitorais e as pesquisas, não são as leis”, criticou ele, ao destacar que, a sua defesa de uma reforma política, expressa o sentimento da maioria da bancada do Senado. Eunício (foto), é bom lembrar, foi “atropelado” por uma candidatura petista de última hora na disputa pelo governo do Ceará.

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