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O clube da propina

Paulo César de Oliveira
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Um dos executivos que aceitaram fazer o acordo de delação premiada com os investigadores da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, confessou que havia um “clube” de empreiteiras para ganhar as licitações da Petrobras. Em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal (MPF), Augusto Ribeiro de Mendonça Neto (foto), diretor da Toyo Setal, disse que pagou de R$ 50 e 60 milhões em propina ao ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, um dos presos pela PF, na sétima fase da operação. De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público ao juiz Sérgio Moro, responsável pela investigação, as empreiteiras envolvidas no esquema participavam de um cartel para distribuir entre si os contratos com órgãos públicos, principalmente oriundos da Petrobras. Segundo os procuradores, parte dos desvios de recursos públicos era repassada a partidos políticos por meio do doleiro Alberto Youssef.

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