*O advogado Mário de Oliveira Filho (foto), que defende o lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano, afirmou ontem que a realização de obras públicas no Brasil está diretamente relacionada a pagamentos de propina. “O empresário, se porventura faz alguma composição ilícita com político para pagar alguma coisa, se ele não fizer isso não tem obra. Pode pegar qualquer empreiteirinha e prefeitura do interior do país. Se não fizer acerto, não coloca um paralelepípedo no chão”, disse o advogado, em Curitiba, onde seu cliente está preso. “Os depoimentos mostraram que os empresários não têm como fugir do pagamento de propina. A coisa mais difícil é o vínculo negativo. Duvido que o empresário entre no esquema se não estiver com a corda no pescoço”. O pior é que ele tem razão.
*O projeto arquitetônico para a construção da nova sede da subseção da OAB de Januária, foi aprovado pelos diretores da seccional mineira, Luís Cláudio Chaves (presidente) e Antônio Fabrício Gonçalves (tesoureiro). A subseção atende outras cidades do norte de Minas e até mesmo o sul da Bahia. A cidade tem Justiça Comum e do Trabalho, o que aumenta a demanda.
* Começa hoje, a exposição da artista plástica mineira Esthergilda Menicucci, na Casa da Fazenda do Morumbi, sede da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História (Abach), em São Paulo. A mostra reúne 20 esculturas em bronze e 24 pinturas de seu acervo. A exposição, sob a curadoria de Jussara Martins, ficará em cartaz até o dia 20 de dezembro.
*Acontece, hoje, na Fiemg reunião inaugural do Condomínio Temático Aeroespacial do Estado de Minas Gerais. As organizações integrantes do espaço – empresas, entidades e academia – apresentarão seus perfis institucionais na sede da entidade. O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais.
*Cerca de 1 bilhão de pessoas ainda não têm acesso a sanitários, o que representa um risco potencial para a propagação de doenças, como demonstrou a disseminação do vírus do ebola. O dado é do relatório Glaas, divulgado ontem pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Publicado a cada dois anos, o documento avalia o acesso à água e a sanitários com base em informações de 94 países e 23 agências. Das pessoas que não têm banheiro, 825 milhões se concentram em apenas dez países, cinco deles na Ásia, sendo que a Índia aparece na liderança, com 597 milhões de pessoas, seguida de Indonésia, Paquistão, Nepal e China (10 milhões). Na África, a Nigéria lidera o ranking com 39 milhões de pessoas. Completam a lista Etiópia, Sudão, Níger e Moçambique (10 milhões).