Para Meirelles, se o ajuste fiscal proposto pela nova equipe econômica for cumprido e a política monetária fizer o aperto necessário para reduzir a inflação no ano que vem, a tendência é que o crescimento seja fortalecido. “Equilibrando a parte macroeconômica, assumindo que todos esses ajustes realmente sejam feitos, a tendência é que o crescimento do Brasil volte para a média de 2,6%”, disse o ex-presidente do Banco Central. Neste ano e no próximo, entretanto, o crescimento deve ser bem baixo, em função do momento de ajuste. Caso o ajuste fiscal não seja feito, a taxa de expansão média deve ser menor, de cerca de 1,2%.