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Trazer as estatais para o foco controle é a proposta de Hage

Paulo César de Oliveira
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Na semana passada, Hage determinou a abertura de processos contra oito empresas envolvidas na Operação Lava Jato – Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Junior, OAS, Queiroz Galvão e UTC-Constran. Ao falar sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato, Hage afirmou que a CGU pediu formalmente ao juiz Sérgio Moro(foto), que conduz as investigações, a planilha de obras públicas de outros setores além da Petrobras que também seriam alvo de desvios. Moro afirmou na semana passada que existem indícios de que os crimes de corrupção e propinas “transcenderam a Petrobras”. Hage participou na manhã de ontem, em Brasília, de evento de abertura do Dia Internacional contra a Corrupção ao lado de representantes do Ministério Público Federal, entre outras autoridades. “É preciso trazer as estatais para o foco do controle porque atualmente elas têm sistema de licitações próprio, no caso da Petrobras, não utilizam o sistema corporativo do governo, o que faz com que fique fora do alcance dessas atividades”, ressaltou o ministro após a palestra. No discurso, Hage defendeu a ampliação do sistema de controle interno do Poder Executivo considerado por ele como “incompleto”. “Essa ampliação e complementação do sistema demanda, é certo, uma decisão política de investir mais em controle e prevenção da corrupção, com uma mudança de patamar nas dimensões do sistema de controle, hoje ainda acanhado e limitado”, ressaltou o ministro.

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