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Cobre, fiscalize. Faça um novo ano

Paulo César de Oliveira
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Não foi um ano dos sonhos. Coloco o 2014 já no passado, pois afinal, faltam poucos dias para que a gente troque o calendário, abrindo a página do janeiro de 2015. O que se espera é que não seja apenas uma virada de página. Precisamos muito mais do que isto. O país tem urgência de mudanças profundas em suas práticas. Não é possível conviver com incompetência, a corrupção e tantos outros malfeitos que ocuparam nossa atenção durante todo o ano. Até mesmo no futebol descobrimos, com uma goleada histórica na Copa do Mundo, que já não somos tão bons quanto pensávamos que éramos. Somos medíocres, como somos em tantas outras coisas, como na educação, infelizmente.

Mas ao menos já sabemos o que somos. É o primeiro passo para mudar, corrigir as falhas. Difícil, claro, mas não impossível. É tarefa para que cada um de nós e para toda a sociedade, tome para si. Faço questão de separar o indivíduo da sociedade porque é assim mesmo que precisa ser. Nada mudará se não recuperarmos, com urgência, nossa capacidade de indignação. Se não superarmos a inércia em que vamos vivendo e que se pensou vencida com os movimentos de rua de 2013. Qual o quê! O que parecia ser o povo tomando as rédeas dos acontecimentos, exigindo das ditas autoridades mais compostura e seriedade, nada mais era do que o esforço de uns poucos e a farra de muitos. Se do que pensávamos tratar-se do despertar do velho gigante adormecido restou uma semente ao menos, é urgente que ela se transforme numa árvore bem frondosa. Como está, não há como tolerar.

Então é preciso agir. Todas as projeções para o 2015 indicam dificuldades. E elas serão maiores se as entendermos insuperáveis. Desânimo, pessimismo não facilitam a situação. No que nos for possível, devemos esquecer que existe governo.Usarmos de toda criatividade e capacidade de empreender para realizar aquilo que imaginamos um dia. Simples assim?  Evidente que não. Em tudo que empreendemos o Estado- em seus três níveis- é nosso sócio. Não nos riscos, mas na receita. E isto não vai mudar. Em qualquer situação será sempre assim. Então só nos cabe cobrar do sócio que não atrapalhe. Que faça o que a lei diz ser de sua responsabilidade. Esta cobrança não é choro de perdedor. Cobrança de quem imagina um terceiro turno de eleições. Fiscalizar cobrar é muito mais do que direito da situação. É sua obrigação. E quanto mais abastado, mais preparado intelectualmente, maior a sua obrigação de cobrar, dando voz a quem não tem voz.

Este não é um bom tema para ser discutido hoje, Natal? É, pode ser! Mas sem discutir esta questão, sem nos conscientizarmos da importância de participar, de fiscalizar, como teremos um Feliz Natal e um Ano Novo de paz e realizações, que é exatamente o que desejamos a todos os amigos? E o que, em nome da VB Comunicação, desejo a todos. Por estes dias vamos descansar.  O blog, por alguns dias, trará artigos sobre temas bem atuais. Logo retomaremos as atividades normais. Boas Festas.

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