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Todas as armas contra a inflação

Paulo César de Oliveira
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O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse que a autoridade monetária fará “o que for necessário” para que a inflação caia em 2015 e chegue ao centro da meta, de 4,5%, em 2016. Segundo o presidente do BC, a inflação “tende a mostrar resistência no curto prazo”. Ele se manifestou ontem, por meio de nota, para comentar a inflação fechada do ano. No início da manhã o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação oficial do país, medida pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), encerrou 2014 em 6,41%. Em 2013, havia ficado em 5,91%. Já em dezembro, produtos e serviços subiram em média 0,78%. De acordo com Tombini (foto), o patamar do IPCA reflete dois processos de ajuste de preços na economia brasileira: o dos preços domésticos em relação aos internacionais e o dos administrados em relação aos livres. Desde outubro de 2014, o BC vem elevando a Selic (taxa básica de juros na economia) para segurar a pressão inflacionária. Para este ano, o mercado espera mais ajustes. Na última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a taxa em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano. Com isso, a Selic atingiu o maior patamar desde 2011.

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