Um dos indícios de que o brasileiro tem buscado se inteirar mais sobre a realidade política do país, ao contrário do que muito se ouvia falar a alguns anos, é o crescimento da visitação aos prédios do Congresso Nacional, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Nos palácios da Câmara e do Senado Federal, as pessoas recebem informações não só sobre a arquitetura das construções, de autoria de Oscar Niemeyer, tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e as obras de arte nelas abrigadas – de famosos como Athos Bulcão, Marianne Peretti, Alfredo Cheschiatti, Di Cavalcanti e Burle Marx -, mas são atualizadas a respeito de leis como a de Acesso à Informação, da Ficha Limpa, a “PEC das Domésticas” e da Anticorrupção. De 31 de janeiro a 2 de fevereiro, a visitação institucional das duas casas parlamentares ficará fechada, para a posse dos parlamentares eleitos no último pleito. A partir daí, os horários voltarão ao normal, das 8h30 às 17h30, inclusive no Carnaval. Registros do Congresso Nacional apontam que, no ano passado, a quantidade de visitantes ultrapassou os 151 mil. Neste ano, só nos dias 3 e 4 deste mês, o público chegou a 2.585 pessoas.