A Justiça chilena ordenou que especialistas realizem uma nova investigação para determinar se o ganhador do prêmio Nobel, Pablo Neruda, foi envenenado durante a ditadura de Augusto Pinochet, depois que exames anteriores não conseguiram confirmar esta hipótese. A reabertura deste processo foi solicitada pela família e pelo Partido Comunista e também tem a participação do governo, por meio de advogados de direitos humanos do Ministério do Interior. “Há indícios iniciais de que ele teria sido envenenado e, neste sentido, as evidências apontam para o envolvimento de certos agentes, o que poderá constituir um crime contra a humanidade”, disse o secretário de Direitos Humanos do Ministério do Interior, Francisco Ugaz (foto). O escritor morreu em 23 de setembro de 1973, duas semanas após o golpe militar que levou Pinochet ao poder.