Defensor ferrenho da política de bandeiras tarifárias como alternativa para estimular o consumidor a usar a energia de forma mais consciente, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (foto), afirma que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já vem pesquisando o que pode ser feito para aprimorar esse tipo de taxação. “Estamos fazendo estudos relativos à política de bandeiras. Neste momento, a própria Aneel avalia um aprimoramento da matéria, discutindo com as distribuidoras”, enfatizou ontem o ministro. O critério da bandeira tarifária consiste em criar uma relação entre o que é pago pelo consumidor e o custo atualizado bancado pelas empresas geradoras de energia. Custos extras, como os que derivam da necessidade de acionamento de usinas termelétricas, são repassados mensalmente ao consumidor. Diante disso, a receita das distribuidoras com o pagamento é descontada da aferição do reajuste tarifário anual. “Reitero que o uso inteligente de energia é um fator que os consumidores aprenderão e compreenderão com a tarifa de bandeiras, porque saberão combater os desperdícios e baratear nossa conta de energia. É dessa forma que ajudaremos o Brasil Ganha o consumidor e ganha o Brasil, porque poderemos, com essa contribuição, manejar de maneira inteligente algumas poupanças hídricas no setor de energia”, ponderou Eduardo Braga.