Opinião similar tem o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP). “Será um ano de grande confusão, tanto no âmbito político como no social para a presidente Dilma Rousseff, que está cercada de más notícias”, disse ele. Nunes (foto) defendeu a criação de CPIs no Congresso Nacional, “não para pressionar o governo federal, mas para colaborar com os órgãos que já estão investigando esses problemas”, disse ele, referindo-se ao Ministério Público, à Polícia Federal e ao Tribunal de Contas da União. CPIs dão repercussão política, com pessoas falando para esclarecer fatos, acrescentou. Tanto Aécio Neves quanto o líder do PSDB na Câmara, deputado Antônio Imbassahy (BA), defenderam a instalação de CPIs sobre os escândalos envolvendo o governo. “Devemos cerrar fileiras para, imediatamente, colher as assinaturas necessárias para a recriação da CPMI da Petrobras, além de outras que estão sendo cogitadas. Temos a responsabilidade, enquanto fiscalizadores do Executivo, de avançar nessas investigações”, disse Aécio Neves. “Temos informações de que os bancos públicos têm sido usados para privilegiar grupos amigos. Já o setor elétrico tem de ser investigado porque, além da crise e da desorganização, teve (a presidente) Dilma Rousseff como autoridade”, reforçou Imbassahy.