*Uma comissão especial para promover a participação da mulher na política será criada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Em reunião realizada na tarde de ontem, o novo presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (foto), recebeu um ofício de deputadas representantes da bancada feminina da Casa com uma série de reivindicações, dentre elas a realização de um ciclo de debates para discutir a reforma política com objetivo de estimular a participação feminina. O presidente anunciou a criação da Comissão Especial de Reforma Política e Participação da Mulher, que já foi aprovada pela Mesa, mas ainda será anunciada em Plenário. “Iremos andar por todo o estado para ouvir as demandas das mulheres. Serão pelo menos quatro audiências públicas em cidades diferentes do interior”, explicou.
*Eleito no domingo para a presidência da Câmara, o deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, relatou nessa segunda-feira que a presidente Dilma telefonou para ele pela manhã para cumprimentá-lo pela vitória na eleição para o comando da Casa.Líder de diversas rebeliões da base governista durante o primeiro mandato de Dilma, Eduardo Cunha se elegeu para o comando da Câmara, contra a vontade do governo, com um discurso de “independência” do Executivo. “Foi uma conversa amistosa”, disse Cunha, pouco antes do início da sessão do Congresso Nacional de abertura dos trabalhos legislativos de 2015. Depois da sessão, ele afirmou que há harmonia entre Executivo e Legislativo. “A presidente telefonou, cumprimentou. Naturalmente, nós vamos ter de conversar, isso é inevitável. Os Poderes têm de ser independentes, nós pregamos a independência, mas tem de ser harmônicos. Então, a harmonia existe”, afirmou;
*O clima anda tenso na Vale. Ontem, pelo menos cinco pessoas foram demitidas no escritório de Belo Horizonte. E o preço do minério despencando.
*A Justiça negou o recurso apresentado por Newton Cardoso, em primeira instância, por ato de improbidade administrativa. Ele foi acusado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de utilizar helicóptero da Polícia Militar do Estado para viagens particulares entre 1999 e 2002, período em que ocupava o cargo de vice-governador. Com os voos irregulares, calcula-se que o prejuízo causado aos cofres públicos chegue a quase R$ 600 mil. Segundo a decisão, ficou comprovada a utilização indevida da aeronave em 95 viagens realizadas no período. Conforme apurado pelo MPMG, os deslocamentos tinham como destino, na maioria das vezes, cidades mineiras em que o então vice-governador possuía propriedades rurais e empreendimentos empresariais, como Pitangui, Luz, Taiobeiras e Pirapora. Para julgar o uso irregular de um helicóptero a Justiça demora mais de dez anos. Imaginem quanto tempo levará para analisar o “petrolão”.