Não haverá crescimento econômico este ano, mas a situação deverá começar a melhorar em 2016. Foi o que disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini (foto), a um grupo de banqueiros reunidos ontem pelo Instituto Internacional de Finanças, em Istambul, na Turquia. Ele afirmou aos banqueiros, na linha do que tem dito o ministro Joaquim Levy, que o crescimento da economia brasileira tende a ser estável, assegurando que o governo conhece os mecanismos para restaurar a confiança no crescimento da economia: “é apenas uma questão de sequência”. O presidente do BC disse aos banqueiros que, naquele momento tinha apenas a ambição de convencê-los de que a política que está sendo implementada pelo Governo criará a perspectiva para a economia a médio prazo, “começando em 2016”. Para esta retomada de crescimento ele apontou como estratégias a manutenção de investimento em projetos para a melhoria da infraestrutura e a continuidade de ações que restaurem a qualidade fiscal das contas do governo. Ele deixou claro aos banqueiros internacionais que o objetivo da política macroeconômica em implantação no país tem como objetivo a reconquista da confiança do setor privado para que os investimentos aumentem. Quanto a inflação, o presidente do Banco Central fez a previsão de que no Brasil ela apresentará uma queda apenas modesta entre 2016 e 2019. Outra previsão de Tombini foi de que, mantida a cotação atual do barril, o país economizará US$ 10 bilhões com a importação do produto este ano.