*Na falta de uma desculpa melhor, o ministro José Eduardo Cardozo (foto), da Justiça, tem dito que receber advogados é uma de suas missões. Com isto ele procura se defender da acusação de estar recebendo em seu gabinete advogados de empresas e pessoas envolvidas no escândalo da Petrobras, em audiências estranhas, que não constam de sua agenda oficial. Como ninguém acredita na versão do ministro e ele insiste em dizer que receber advogados de réus é sua tarefa sim, vai aí uma sugestão a Cardozo: ele poderia tornar pública sua agenda dos últimos anos, mostrando todas as audiências concedidas a advogados, provando ser uma rotina do seu gabinete. Seria bom para ele e para o governo. Para quem não se lembra, a presidente Dilma, em sua campanha de 2010, disse que Cardozo, Antônio Palocci e José Eduardo Dutra, que presidiu a Petrobras, compunham o trio dos “três porquinhos”. Ela deve saber a razão do apelido que deu ao grupo.
*O projeto de lei que proíbe a permanência de presos, mesmo os provisórios, em dependências de prédios das polícias Federal e Civil, tem urgência para votação em Plenário. No regime de urgência, aprovado pelos deputados, várias formalidades são dispensadas para que uma proposta seja analisada mais rapidamente pela Câmara. A proposta permite que o preso fique em custódia na delegacia apenas depois de lavrado o auto de prisão e entregue a nota de culpa, que é um documento informando ao preso os motivos da prisão. No tempo máximo em que ele poderá ficar na delegacia passa a ser de três dias. Em seguida, o preso deverá ser levado à penitenciária. O projeto também estabelece que a escolta de presos só poderá ser feita por agentes penitenciário.
*E na Sapucaí o governador Fernando Pimentel, acompanhado do secretário de Cultura, Ângelo Oswaldo, e do prefeito de Tiradentes, Ralph Justino, assistiu ao desfile das escolas de samba no domingo. Quem os recebeu foi o simpático governador do Rio, Luiz Pezão, que esteve em Belo Horizonte para palestra no Conexão Empresarial.