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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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* Os presidentes do PT nacional, do diretório paulista e do diretório municipal da capital, divulgaram nota para afirmar que partido recebeu com “indignação” o pedido de desfiliação da senadora Marta Suplicy, apresentado ontem. “Apesar dos motivos enunciados, entendemos que as razões reais da saída se devem à ambição eleitoral da senadora e a um personalismo desmedido que não pôde mais ser satisfeito dentro de nossas fileiras. Por isso, resolveu buscar espaços em outros partidos”, afirma o texto da nota conjunta. Marta (foto) ainda não anunciou oficialmente, mas deve concorrer à prefeitura de São Paulo pelo PSB, em 2016. Em carta protocolada ontem no partido, Marta disse que o papel “protagonista” do PT no que chamou de “um dos maiores escândalos de corrupção” é a razão principal para deixar a legenda que ajudou a fundar. “Percebi que o Partido dos Trabalhadores não possui mais abertura nem espaço para o diálogo com suas bases e seus filiados”, afirmou. “Fui isolada e estigmatizada”, escreveu Marta.

* Os procuradores da República querem o fim da reeleição para cargos do Executivo. Em Nota Técnica da Associação Nacional dos Procuradores da República sobre a Reforma Política eles abordam quatro pontos que avaliam relevantes – crise de representatividade e partidos políticos; abuso do poder econômico e financiamento de campanhas; abuso do poder político e reeleição; sistemas eleitorais. Ao apontarem críticas para a reeleição, os procuradores são taxativos. “Urge coibir esse abuso de poder, bastante comum nas reeleições, restaurando-se a tradição político-constitucional brasileira de não permitir a reeleição dos chefes do Poder Executivo”. Os procuradores têm cargo vitalício.

* Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu ontem o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), conhecido como Paulinho da Força, acusado dos crimes de estelionato, falsificação de documento e falsidade ideológica. Os ministros entenderam que não há provas para embasar a condenação do deputado. O parlamentar foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de apresentar informações falsas no processo de compra de uma fazenda em Parajú (SP), destinada ao assentamento de trabalhadores rurais. “Não há nos autos prova de vantagem que o réu ou a Força Sindical [entidade que foi dirigida pelo deputado] tenham auferido qualquer benefício com a compra da fazenda. Não há outros elementos de prova que se contraponham aos testemunhos favoráveis ao réu”, decidiu o relator da ação penal, ministro Luís Roberto Barroso

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