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O novo estado de Minas Gerais terá gestão descentralizada e pés no chão

Paulo César de Oliveira
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O plano de ação do governo tem uma plataforma mais simples e os pés fincados no chão, segundo o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães (foto) que ministrou palestra nessa terça-feira (19) no Conexão Empresarial, do Grupo VB Comunicação. O novo ciclo que se inicia tem como base, segundo o secretário, uma gestão descentralizada, produção de conhecimento, estado planejado, maior transparência e parcerias público privadas. Magalhães anunciou ainda o lançamento do Plano de Manifestação de Interesse (PMI) das estradas mineiras, com a intenção de conceder toda a malha estadual. Sem perder oportunidade, criticou a forma que era feita a folha de pagamento na gestão passada, “gerida pelo terceiro escalão”. “O governo pretende gerir melhor a folha de pagamento do Estado, corrigindo benefícios não autorizados e pagamentos duplicados. A previsão é que o gasto com a folha, em 2016, seja de R$44 bilhões, R$2 bilhões a mais do que esse ano. Investimentos serão feitos por meio de alocação de crédito”, disse. Com isso, espera-se atingir a redução do déficit e melhorar o cenário fiscal. “Apesar da situação atual com amarras historicamente construídas e a realidade orçamentária, com déficit de 7 bilhões de reais, estamos otimistas com Minas Gerais, que está bem posicionado geograficamente e tem mercado consumidor considerável”, salienta Magalhães. Em entrevista, antes do evento, o secretário disse que vai precisar dos empresários mineiros e da entidade para colocar em prática um plano de desenvolvimento para Minas. “Apesar da grave crise orçamentária, estamos animados. Vamos territorializar o desenvolvimento, diversificar a matriz produtiva mineira, investindo em conhecimento”.

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