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A perversa inflação dos mais pobres

Paulo César de Oliveira
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O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) de maio apresentou elevação de 0,95%, taxa 0,21 ponto percentual acima da registrada em abril, quando o índice apresentou variação de 0,74%, informou o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Com este resultado, o indicador acumula alta de 6,31%, no ano, e 8,97%, nos últimos 12 meses. O IPC-C1 é um indicador mensal que mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com renda de um a 2,5 salários mínimos mensais. O período de coleta se estende do dia primeiro ao último dia de cada mês. A divulgação dos resultados do IPC-C1 ocorre mensalmente. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo nas taxas de variação: habitação (0,64% para 1,16%); alimentação (0,82% para 1,16%); despesas diversas (0,36% para 1,53%) e educação, leitura e recreação (0,22% para 0,36%). Os destaques, nesses grupos, foram: tarifa de energia elétrica residencial (1,26% para 2,81%), hortaliças e legumes (1,39% para 11,28%), jogo lotérico (0,00% para 20,62%) e salas de espetáculo (-0,25% para 1,63%). Os seguintes grupos apresentaram queda nas taxas de variação: transportes (0,18% para -0,19%); saúde e cuidados pessoais (1,80% para 1,54%); vestuário (0,99% para 0,81%) e comunicação (-0,24% para -0,30%). Nestas classes de despesa, destacam-se a queda de preços dos seguintes itens: tarifa de ônibus urbano (0,35% para -0,34%), medicamentos em geral (3,59% para 2,03%), roupas femininas (1,55% para 0,79%) e tarifa de telefone residencial (-0,64% para -0,76%).

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