* O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos (foto) fez seu registro como candidato para chefiar o Ministério Público Federal, dando largada à disputa. O prazo de inscrição vai até o dia 15 de junho na Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que deve levar uma lista tríplice à presidente Dilma Rousseff. O cargo, porém, é de livre indicação da Presidência da República. O atual procurador-geral, Rodrigo Janot, ainda pode ser reconduzido ao cargo bienal. Segundo o blog Interesse Público, do jornalista Frederico Vasconcelos, da Folha de S.Paulo, membros do MPF avaliam que Janot conquistará uma “vitória folgada”. Apesar disso, há um movimento no Congresso que tenta mudar regras para impedir a reeleição, depois que Janot elaborou uma lista de políticos investigados na operação “lava jato”.
* A polícia paulista prendeu ontem dezessete “flanelinhas” no entorno do estádio do Palmeiras, onde o Brasil jogou contra o México. Os presos foram acusados de “exercício ilegal de profissão”, mas na realidade, achacavam os motoristas, cobrando para que estacionassem nas ruas. A polícia de Minas bem que poderia seguir o exemplo. Aqui, no sábado, próximo ao Estádio Independência, onde jogaram Atlético e Cruzeiro, uma vaga na rua custava até R$ 40,00. Sob ameaça. E a polícia só olhando.
* Segundo matéria do jornal Estado de São Paulo, José Dirceu anda reclamando muito do ex-presidente Lula e da presidente Dilma. Para ele, os dois foram “covardes”, mantendo silêncio nos processos do mensalão e agora no petrolão, sem abrir a boca para defender companheiros de partido. Dirceu, porém, não ameaçou falar o que sabe. Disse, porém, uma frase emblemática: “agora estamos todos no mesmo barco”.