A sorte de Joaquim Levy

Joaquim Levy (foto) admitiu – em pronunciamento – que as medidas por ele propostas, embora dolorosas algumas, formavam um conjunto harmônico para apontar um caminho alternativo à crise. Alguma delas eram até palatáveis como, por exemplo, simplificação do PIS, COFINS e ICMS que colocariam freios na guerra fiscal entre estados e decretariam a morte das desonerações assimétricas. Mas como esse é um governo de derrotas homéricas, as medidas que ele idealizou ou não passam no próprio Executivo, acuado por todos os lados, ou não passam no Congresso mais irresponsável da história deste país. Ainda bem que, mesmo assim, a valorização do dólar, vai ter seu lado positivo. A alta do dólar frente ao real conseguirá ajudar Levy, naquilo que ele não conseguiu fazer pelos canais incompetentes: movimentar a economia através da exportação.