O desemprego, no Brasil, atingiu 8,3% no segundo trimestre de 2015, a maior taxa da série histórica, iniciada em 2012, informou ontem (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Trimestral (Pnad Contínua Trimestral), elaborada pelo IBGE, a população desocupada chegou a 8,4 milhões de pessoas: subiu 5,3% em comparação ao trimestre imediatamente anterior. De janeiro a março de 2015, a população desocupada era 7,9 milhões de pessoas. Na comparação com o segundo trimestre de 2014, o número de desocupados subiu 23,5%. A taxa cresceu tanto na comparação com o primeiro trimestre de 2015, que chegou a 7,9%, quanto com o segundo trimestre de 2014, que foi 6,8%.
O nordestino sofre mais com o desemprego
No segundo trimestre de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, a taxa de desocupação cresceu em todas as regiões: Norte (de 7,2% para 8,5%), Nordeste (de 8,8% para 10,3%), Sudeste (de 6,9% para 8,3%), Sul (de 4,1% para 5,5%) e Centro-Oeste (de 5,6% para 7,4%). Entre as unidades da Federação, Bahia teve a maior taxa (12,7%) e Santa Catarina, a menor (3,9%). O nível da ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) no Brasil, no segundo trimestre de 2015, atingiu 56,2%. Este indicador ficou estável em relação ao trimestre anterior e registrou queda de 0,7 ponto percentual em comparação com igual trimestre de 2014 (56,9%). No cenário regional foram verificadas diferenças de patamares no nível da ocupação. As Regiões Sul (60,5%) e Centro-Oeste (60,4%) foram as que apresentaram os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar. A Região Nordeste apresentou o menor nível da ocupação (51,3%).