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Dilma fala em recuperação em 2016. Nem ela acredita mais em 2015

Paulo César de Oliveira
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A presidente Dilma Rousseff (foto) disse ontem (25) que o Brasil atravessa uma situação econômica que “requer cuidados”, reconhecendo que, apesar das ações do governo, a crise não será resolvida no curto prazo. Segundo Dilma, 2016 ainda será um ano de dificuldades. “Eu espero uma situação melhor. Mas não tenho como garantir que a situação em 2016 vai ser maravilhosa, não vai ser, muito provavelmente não será. Agora também não será a dificuldade imensa que muitos pintam. Vamos continuar tendo dificuldades, até porque não sabemos a repercussão de tudo o que está acontecendo na economia internacional”, disse a presidente em entrevista a rádios do interior de São Paulo, antes de embarcar para Catanduva, onde entregou unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. Dilma citou a queda generalizada registrada na segunda-feira (24) nas Bolsas de Valores do mundo inteiro e afirmou que a economia brasileira está se protegendo com medidas, como o pacote de exportações e o programa de atração de investimentos em logística. “As nossas medidas já começaram a ser implementadas, não tem como estarmos pior no futuro, porque tomamos um conjunto de medidas”, avaliou. A presidente voltou a criticar o que chamou de pessimismo em relação ao futuro da economia brasileira e disse que a insatisfação com o governo é “compreensível”, mas que a situação não pode ser resolvida imediatamente. “As pessoas querem que as coisas sejam imediatamente resolvidas. É compreensível, mas nem sempre é assim – e isso não ocorre também na vida da gente: você tem uma dificuldade, tem que enfrentar e só o tempo te ajuda a fazer passar”, disse Dilma.

 

Oposição diz que presidente usa mentira como método

As declarações da presidente Dilma repercutiram na oposição. O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, PSDB-MG, disse ontem (25), em Brasília, que a presidente Dilma estabeleceu a mentira como método, porque ela foi alertada sobre a gravidade da situação econômica e da crise fiscal. “ A percepção é de que a crise se agrava e temos, na verdade, um ministro da Fazenda cada vez mais fragilizado”. Para o senador tucano “a impressão que se tem é que ela ( a presidente Dilma) vivia em outro país ou em outro planeta, porque todos os alertas foram feitos”.

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