O uso do aplicativo Uber, transporte particular de passageiros, reuniu centenas de taxistas, que protestaram contra a regulamentação do serviço em Belo Horizonte e no interior do estado. O presidente do Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais, Sincavir, Ricardo Faedda, relatou que a categoria convive com um prejuízo de 30%, desde que a Uber começou a operar na capital mineira, e que a tendência é a de que a frota de táxis da cidade passe por um processo de sucateamento. Segundo ele, os veículos que eram trocados a cada três anos devem ter o prazo aumentado para cinco anos. O diretor da Uber, Fábio Sabba, procurou não polemizar com os taxistas e acredita em uma solução para o impasse. Está tramitando na Assembleia Legislativa um projeto de lei que proíbe o uso de carros particulares cadastrados em aplicativos como o Uber para o transporte remunerado individual de passageiros. A matéria já teve o parecer favorável da Comissão de Transportes, Comunicação e Obras Públicas e na Comissão de Constituição e Justiça. Antes de ir para votação em plenário, o projeto passa por mais duas comissões técnicas. Na Câmara Municipal o assunto também tem rendido acalorados debates.