Na metade de seu primeiro ano de mandato no Congresso Nacional, o senador Antonio Anastasia (PSDB/MG) já entrou na lista dos “Cabeças do Congresso”. A lista divulgada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) coloca o senador mineiro como destacado “formulador” e “articulador”. “Os Cabeças do Congresso Nacional” são, na definição do DIAP, aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo protagonismo no processo legislativo, capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações. “É o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo”, explica o DIAP. Desde sua chegada ao Congresso Nacional, em fevereiro, Anastasia (foto) tem se destacado no trabalho nas Comissões do Senado Federal e no Plenário da Casa. Com pouco mais de 6 meses de atuação parlamentar, tem se envolvido na condução de matérias importantes, como no caso da rediscussão do Pacto Federativo, em cuja comissão especial é um dos coordenadores. Até agora já apresentou 7 Propostas de Emenda à Constituição (PECs), e 9 Projetos de Lei (PLS), em assuntos que envolvem, principalmente, a garantia de maior transparência e de menor burocracia no serviço público e a descentralização de recursos e competências para que Estados e Municípios possam prestar serviços de melhor qualidade. Além disso, é relator de importantes matérias em andamento na Casa, diversas delas já aprovadas em Plenário, e autor de emendas a outros projetos em tramitação.
No grupo que pensa o Congresso
O perfil traçado pelo DIAP destaca o papel “formulador” do senador mineiro. “Os formuladores são os parlamentares que se dedicam à elaboração de textos com propostas para deliberação. São, certamente, os parlamentares mais produtivos, embora tenham menos visibilidade que os debatedores. O saber, a qualidade intelectual e a especialização, embora não sejam exclusivos, são atributos indispensáveis aos formuladores. O debate, a dinâmica e a agenda do Congresso são fornecidos basicamente pelos formuladores, que dão forma às ideias e interesses que circulam no Congresso. A produção legislativa, com raras exceções, é fruto do trabalho desses parlamentares. Enfim, são eles que concebem e escrevem o que o Poder Legislativo debate e delibera”, enfatiza a publicação do DIAP.