A Câmara dos Deputados aprovou recentemente o texto que modifica a correção do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), aumentando seu rendimento gradualmente já a partir de 2016. O projeto de lei agora necessita da aprovação do Senado para que entre em vigor. Mas os trabalhadores já veem a alteração no FGTS com bons olhos. Caso seja aprovada a proposta, a partir de 2019 os reajustes passam a ter como referência as correções da poupança, equivalente a 70% da taxa básica de juros, a Selic. Para os depósitos entre 2016 e 2018, o rendimento anual das contas do Fundo de Garantia, além da Taxa Referencial (TR), sobe para 4%. Para 2017 e 2018 os aumentos serão respectivamente 4,75 e 5,5%. Para a advogada Vera Brigatto, da Associação Nacional da Seguridade e Previdência (ANSP), a medida é benéfica para o trabalhador, pois a atual remuneração do FGTS não acompanha a inflação. “Com a mudança na correção se encerram as perdas para o trabalhador, já que atualmente o governo empresta o dinheiro a juros maiores do que paga”, afirma a advogada.