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Um mercado sem crise

Paulo César de Oliveira
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Os números realmente impressionam. De acordo com o IBGE, acontecem anualmente mais um milhão de casamentos em todo o Brasil. O volume de negócios neste segmento também chama a atenção: em 2013 o setor movimentou R$ 16 bilhões. Em 2014, o crescimento foi de 8% em relação a 2013. Os gastos com festas e cerimônias têm apresentado um crescimento anual médio de 10,4%. Os dados do IBGE ainda mostram que o brasileiro está casando cada vez mais, não se importando em desembolsar o que for preciso na hora de comemorar a união. Se por um lado o mercado é bom para quem está casando, por outro é também favorável para quem comercializa produtos e serviços para casamento, um mercado que, segundo especialistas, não tem notícias da crise, ou passa bem longe dela. Prova disso é a realização da 1ª Casamoda Noivas BH, feira de alto luxo do mercado de casamento e moda que será realizada no Mix Garden, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira. Mas, este mercado não é feito apenas de profissionais que já estão nele há muito tempo, com carreira sólida no segmento ou que, praticamente, nasceram acompanhando mães e avós sustentando a família com produtos e serviços ligados ao casamento. Esse é o caso da estilista mineira Danielle Benício (foto), que há 13 anos trocou o Direito pelo sonho de criar vestidos de noiva. Nesta quinta-feira (8), às 19h sua marca de alta costura é a principal atração de um desfile do Casamoda Noivas BH, apresentando a coleção 2016 para noivas e festas, com lindos vestidos para madrinhas e mães de noivas e noivos. Danielle Benício lembra que ao se formar em Direito foi contratada por uma multinacional e tinha o emprego dos sonhos na área, mas jogou tudo para o alto para seguir seu coração: costurar sonhos de vestir. “Desde criança desenho vestidos de noiva. O universo do glamour sempre me encantou. Após a formatura na faculdade, surgiu a oportunidade de morar por seis meses em Paris com meu marido, que na época era executivo de uma multinacional francesa. Foi um presente que ganhei da vida, pois fui morar no berço da alta costura. Estudei modelagem numa escola muito tradicional, a Promode; e bordado na Ecole International de Broderie”, lembra Danielle.

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