A economia brasileira está em um rumo perigoso e a classe produtora sente de perto os efeitos causados pelas altas taxas de juros e pela a inflação. Para o presidente da Fiemg, Olavo Machado, a decisão do Copom de manter a taxa de juros básicos alta, em 14,25%, não tem sido capaz de conter a inflação, ao contrário, ”sufoca a capacidade de investimento do país e de consumo da população, afetando, em última instância as vendas das indústrias”. Além disso, ressalta que “não há país no mundo, em nenhum momento da história, que registre índices de crescimento da economia mantendo uma altíssima carga tributária, baixíssimo investimento e uma das mais altas taxas de juros do mundo”. Olavo Machado (foto) alerta que a situação da indústria é crítica e uma provável consequência desse processo é a contínua perda de competitividade do Brasil frente ao resto do mundo, reforçando um círculo vicioso de queda do crescimento econômico e da renda real em relação aos demais países. Olavo Machado Jr publicou um editorial ontem (22), no site da Fiemg. Ou seja, está cada vez mais difícil para o empresário brasileiro sobreviver em um cenário como este.