* O deputado Arnaldo Faria de Sá (foto), do PTB de São Paulo, foi bastante contundente nas críticas ao governo da presidente Dilma, em entrevista à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte. “Desculpem-me os ouvintes, mas este governo tem que ir para o inferno”, disse o deputado garantindo que Câmara não vai aprovar aumentos de impostos, a recriação da CPMF, nem aceitará a proposta de idade mínima de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens, como quer a presidente.
* Os quarenta anos da morte do jornalista Wladimir Herzog, torturado e morto no DOI-CODI, em São Paulo, e apresentada à sociedade como suicídio, foram comemorados ontem. Para o escritor Carlos Heitor Cony, a morte do jornalista, que desencadeou reação do então presidente Geisel contra a “linha dura” do regime, ainda será reconhecida pela história como tão importante quanto a de Tiradentes, pelo que representou no processo de abertura democrática.
* O ex-presidente Lula se diz “irritado” com as acusações contra membros de sua família, feitas por presos da Operação Lava Jato, em delações premiadas. Lula afirmou, em feira promovida pelo MST, que antes tinha que defender o PT de acusações e que agora tem que defender sua família também. Um filho e uma nora do ex-presidente são acusados de receberem propinas.
