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Unidade, harmonia e paz, palavras de ordem de Temer

Paulo César de Oliveira
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O vice-presidente da República, Michel Temer (foto), participou nesse sábado (24), em Belo Horizonte, da convenção estadual do PMDB. Temer disse, em seu discurso, que “temos que reunificar o país”, se referindo à crise política entre o governo da presidente Dilma e o Congresso Nacional. Na convenção, o vice-governador de Minas, Antônio Andrade, foi reeleito presidente estadual da legenda. Nos últimos meses, o Planalto tem tentado reunificar a base aliada, da qual o PMDB faz parte, e articula a manutenção dos vetos de Dilma à chamada “pauta-bomba”, que, em meio a medidas do governo para reduzir gastos, elevam as despesas da União. Além disso, o PMDB fará uma convenção nacional no ano que vem, na qual o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, defenderá o rompimento da legenda com o governo petista. Em sua fala neste sábado, o vice-presidente voltou a defender a reunificação do país. “Temos que reunificar o país, temos que pacificar o país, temos que ter harmonia no país. Nós precisamos acabar com eventuais divergências entre brasileiros”.

 

Unidade também no discurso

A unidade do país, começando pela unidade do PMDB, foi tema também do discurso do vice-presidente na convenção peemedebista em São Paulo. Lá a preocupação é com possíveis “rachas”, provocada pela recente adesão da ex-petista Marta Suplicy. Na convenção deste sábado, realizada no plenário da Assembleia Legislativa estiveram presentes o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes, o ex-governador Newton Cardoso, deputados, prefeitos e políticos do PMDB e de outros partidos aliados, como o PR, PRB, PCdoB, PSDC e PV.

 

Saída sem violência

Os que esperavam um discurso mais contundente do vice-presidente Michel Temer em relação a crise econômica e crise política brasileira, na convenção do PMDB, ontem (24), em Belo Horizonte, se decepcionou. Coube ao presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco, tocar no assunto. Para ele, o momento é mais grave do que a crise de 1929. Conquistas importantes estão sendo ameaçadas e é preciso resgatar a autoestima e a esperança do brasileiro, ressaltando que é preciso oferecer alternativas sem o uso da violência. O governador Fernando Pimentel, que estava ao lado de Temer, também falou para os peemedebistas, mas evitou falar da crise. Vários petistas participaram da convenção. Quando o locutor anunciou as presenças dos deputados estaduais Durval Ângelo e Rogério Correia alguns peemedebistas ensaiaram uma vaia.

 

Silêncio até na confraternização

Após a convenção, que terminou quinze minutos antes do horário determinado, peemedebistas e petistas se encaminharam para o restaurante Vecchio Sogno, que funciona no prédio da Assembleia, para um almoço com o vice-presidente Michel Temer. E mais uma vez, Temer se manteve em silêncio em relação à crise brasileira, limitando-se a fazer um brinde com os presentes. O almoço foi servido depois das 16 horas.

 

Barrados na festa política

A Assembleia Legislativa foi toda cercada para a realização da convenção do PMDB de Minas Gerais, ontem (24). Os manifestantes que tentaram entrar no encontro foram barrados. Do lado de fora, guardas do batalhão do Trânsito ajudaram a aumentar a arrecadação do Estado, multando e rebocando os veículos cujos motoristas ignoraram a placa de estacionamento proibido. E não foram poucos.

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