Pelo andar da carruagem, acho que o fundo poço ainda não apareceu. A situação tende a piorar nos próximos dois a três meses, com o aumento da inflação, do desemprego e com o Natal mais magro de nossa história. O recesso político de final e início do ano será sintomático. As manifestações de ruas tendem a serem retomadas. Fala-se, até, em ruptura irreversível entre Lula e Dilma. Enquanto isso, vamos notando alguns sintomas da crise: a árvore que a prefeitura de SP está montando no Parque do Ibirapuera é bem menor do que a de anos anteriores. A do Rio, na Lagoa Rodrigo de Freitas, ainda não temos ideia de como será.